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Instituto Brasil Acessível convida empresas a apresentarem
produtos para avaliação para obtenção do Selo Produto Inclusivo
e inserção no Catálogo de Produtos Inclusivos
São Paulo, fevereiro de 2007 - O Instituto Brasil
Acessível começa este mês a avaliar produtos da indústria da
construção e de componentes para o lançamento da primeira fase
do projeto “Catálogo de Produtos Inclusivos”. Inédito no Brasil,
o catálogo entrará em circulação, em versão impressa, ainda este
ano, destacando tanto produtos quanto fabricantes.
O “Catálogo de Produtos Inclusivos” reunirá imagens e
informações de produtos que serão avaliados segundo as
características de segurança no uso, acessibilidade, uso
independente e igualitário, conforto, estética, flexibilidade,
fácil percepção e entendimento.
Para a execução do projeto, o Instituto Brasil Acessível
selecionará produtos que atendam aos princípios do universal
design, ou seja, que podem ser usados por todos independente de
limitações temporárias ou permanentes.
Segundo a arquiteta Sandra Perito, presidente do Instituto
Brasil Acessível, o catálogo auxiliará os consumidores na
identificação de produtos inclusivos e que possibilitam o uso
independente das pessoas em suas moradias. “O consumidor
consciente se torna mais exigente também quanto à adequação dos
espaços públicos”, afirma a especialista em projetos de
ambientes e produtos inclusivos.
Sandra Perito explica que a preocupação do Instituto Brasil
Acessível é melhorar a qualidade de vida dos consumidores.
“Quanto mais pessoas atentas a esses produtos, melhores serão os
ambientes e a indústria poderá explorar ainda mais esse
potencial de mercado. É vantagem tanto para quem compra quanto
para quem produz” acrescenta.
Um dado importante considerado pela especialista para lançamento
do projeto é o envelhecimento da população brasileira, que exige
uma mudança na concepção de projetos arquitetônicos e também de
produtos para que os consumidores possam envelhecer em suas
moradias, com qualidade. “O envelhecimento da população
intensifica a busca por produtos que atendam as necessidades dos
idosos. A cada ano, 650 mil novos idosos são incorporados à
população brasileira”, revela Sandra.
Selo Produto Inclusivo
Paralelamente ao projeto “Catálogo de Produtos Inclusivos”, o
Instituto Brasil Acessível lançará também o selo “Produto
Inclusivo”, que irá assegurar aos fabricantes e usuários que o
produto atende o conceito de uso universal.
Etapas do processo para constar no Catálogo de Produtos
Inclusivos:
1ª Etapa: Análise: será feita por uma equipe de
profissionais habilitados que avaliará se o produto atende ao
conceito inclusivo, em quais características e categoria.
2ª Etapa: Selo de Produto Inclusivo: se o produto for
avaliado como inclusivo, ele estará habilitado para receber um
Selo de Produto Inclusivo, sendo que este poderá ser utilizado
em material publicitário do produto pela empresa. Cada produto
terá um Selo numerado.
3ª Etapa: Catálogo Virtual: o produto que obtiver o Selo
poderá ser inserido no Catálogo Virtual.
4ª Etapa: Anuário de Produtos Inclusivos: no final de
2007 será lançado um Anuário impresso.
Critérios de Avaliação:
Os sete princípios do universal design têm o propósito de
explicitar o conceito de forma compreensiva para guiar o
processo de projeto, permitindo avaliação sistemática de
produtos existentes e colaborar em educar tanto designers como
consumidores sobre as características que tornam produtos e
ambientes mais usáveis.
Princípio 1 – Igualdade de Uso
• Provê o mesmo uso para todos: idêntico quando possível,
equivalente quando não possível.
• Evita segregar ou estigmatizar qualquer usuário.
Princípio 2 – Flexibilidade de uso)
• Provê opções de métodos de uso
• Provê adaptabilidade para a necessidade do usuário
Princípio 3 – Uso simples e intuitivo
• Elimina complexidade desnecessária
• Consistentes com a expectativa e intuição do usuário
Princípio 4 – Informação Perceptível
• Usa diferentes modos – pictorial, verbal, tácito – para
apresentação redundante de informações essenciais.
• Maximiza a legibilidade de informações essenciais
Princípio 5 – Pouco esforço físico
• Permite o usuário manter uma posição neutra do corpo.
• Minimiza sustentar o esforço físico.
Princípio 6 – Dimensões e espaços para aproximação e uso
• Provê alcance confortável a todos os componentes para pessoas
sentadas ou em pé.
• Acomoda variações de mãos e formas de pega.
Princípio 7 – Tolerância a erros
• Chama atenção para os perigos e erros.
• Provê características de segurança (anti-falhas).
As empresas poderão solicitar mais informações pelo tel. (11)
5044-1054 ou pelo e-mail:
falecom@brasilacessivel.org.br
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